środa, 25 listopada 2009

Amália da Piedade Rodrigues - Uma curta biografia

1920
Amália da Piedade Rodrigues nasce em Lisboa.


Filha de um músico sapateiro que, para sustentar os quatro filhos e a mulher, tentou a sua sorte em Lisboa. Amália nasceu a 1 de Julho de 1920, porém apenas foi registada dias depois, tendo no seu assento de nascimento como nascida às cinco horas de 23 de Julho de 1920, na rua Martim Vaz, na freguesia lisboeta da Pena. Amália pretendia, no entanto, que o aniversário fosse celebrado a 1 de Julho.



A sua faceta de cantora cedo se revela. Amália era muito tímida, mas começa a cantar para o avô e os vizinhos, que lhe pediam. Na infância e juventude, cantarolava tangos de Carlos Gardel e canções populares que ouvia e lhe pediam para cantar.


1929

Aos 9 anos, a avó, analfabeta, manda Amália para a escola, que tanto gostava de frequentar. É durante a escola primária (frequenta a escola da Tapada da Ajuda) que canta pela primeira vez em público.



1935

Aos 12 anos tem que interromper a sua escolaridade, por causa da situação material difícil da família. No entretanto volta para viver com os país, que regressaram para Lisboa. Tem várias ocupações, trabalha como bordadeira, engomadeira e tarefeira. Começa a trabalhar numa banca de recordações no Cais da Rocha do Conde de Óbidos. É convidada para sair na Marcha de Alcântara, cantando como solista. Faz a sua primeira apresentação pública, acompanhada pelo tio à guitarra.


1938

Concorre ao Concurso da Primavera. Não chegará a participar na competição, mas nos ensaios é notada por um "olheiro" do Retiro da Severa, cujo gerente a convida para se juntar ao elenco daquela casa de fados mais famosa de então, o Retiro da Severa. Amália declina inicialmente o convite. É também nos ensaios que conhece o seu primeiro marido, Francisco da Cruz, guitarrista amador e torneiro mecânico. Como fadista amadora exibe-se em vários locais com o nome de Amália Rebordão, devido ao seu irmão Filipe Rebordão, pugilista (boxista) relativamente conhecido.


1939

A sua estreia no Retiro da Severa causa sensação em Lisboa.


1940

Canta no Solar da Alegria, Café Mondego e Retiro da Severa, como artista exclusiva e já com reportório próprio. É no Solar da Alegria que José de Melo passa a ser seu empresário. Já este ano o José de Melo afasta Amália da gravação de discos, com o argumento de que os discos iriam afastar o público das casas de fado.
Inicia a sua colaboração com o poeta Linhares Barbosa, e com Frederico de Brito e Gabriel de Oliveira.
Amália e Francisco da Cruz casam mudando-se para casa da família dele, em Algés.
Estreia-se nos palcos no Teatro Maria Vitória na revista Ora Vai Tu!. Amália é atracção convidada.
Ela é que inventa um novo estilo de fadista: vestida de negro com xaile negro.


1941

(só como uma curiosidade) O realizador António Lopes Ribeiro convida-a para integrar o elenco do filme O Pátio das Cantigas, mas o maquilhador António Vilar aponta-a como pouco fotogénica e o seu papel acaba por ser atribuído a Maria Paula.


1943

Primeira actuação no estrangeiro. O embaixador Pedro Teotónio Pereira convida-a a actuar em Madrid, onde assistiu a grandes espectáculos de flamenco, música com a qual se identifica. É a esta viagem que Amália atribuía o seu prazer em cantar canções espanholas e flamenco. Amália e Francisco da Cruz separam-se, regressando Amália para casa dos pais.



1944

Na opereta Rosa Cantadeira, onde cria o Fado do Ciúme, de Frederico Valério, Amália tem já um papel de destaque, ao lado de Hermínia Silva. Estreada no Teatro Apolo, a opereta fica dois meses em cartaz.

Viaja pela primeira vez para o Brasil, onde actua no Casino de Copacabana, o mais famoso casino da América do Sul, num show para ela concebido (Numa Aldeia Portuguesa), em festas, na rádio. O sucesso é tão grande que a sua estada de seis semanas é prolongada por três meses, e Amália só regressa a Portugal com a promessa de voltar no ano seguinte.


1945

Amália grava os seus primeiros discos, com um total de 16 gravações, para a editora brasileira Continental.




1947

Amália estreia-se no cinema com o filme Capas Negras, o filme mais visto em Portugal até então.

Um segundo filme, do mesmo ano, é Fado, História de uma Cantadeira, onde Amália aparece ao lado de Alberto Ribeira. O filme foi fortamente publicitado como inspirado pela vida de Amália (o que não corresponde à verdade).

Pela sua interpretação neste filme, Amália recebe o Prémio do SNI para a melhor actriz do cinema do ano.

É convidada para cantar em Paris e em Londres.


1950

Amália participa nos espectáculos do Plano Marshall, o plano de “apoio” dos Estados Unidos à Europa do pós-guerra, em que participam as mais importantes artistas de cada país.

A internacionalização de Amália aumenta.

A partir de 1950 não pára de viajar (África, Américas, Japão, Itália, França, Inglaterra, Grécia etc.).


1952

Estreia-se em Nova Iorque (14 semanas em cartaz)


1953

Nos Estados Unidos canta pela primeira vez na televisão (NBC), no programa do Eddie Fisher patrocinado pela Coca-Cola.


1954

É lançado o seu primeiro LP Amália Rodrigues Sings Fado Frrom Portugal and Flamenco From Spain, editado nos EUA. Em 1957 o álbum seria editado em Inglaterra e um ano depois em França.


Canta os grandes poetas da língua portuguesa (Camões, Bocage), além dos poetas que escrevem para ela (Pedro Homem de Mello, David Mourão Ferreira, Manuel Alegre etc.). Dá ao fado um fulgor novo. Canta o repertório tradicional de uma forma diferente, sincretizando o que é rural e urbano.

A sua música ganha uma dimensão política, como por ex. Povo que lavas no rio ou Fado de Peniche que fica proíbido por ser considerado um hino aos que se encontram presos em Peniche.



1959

A revista Variety elege-a como uma das 4 melhoras cantoras do mundo.


1961

Casa-se pela segunda vez, agora com o engenheiro brasileiro César Seabra, com quem fica até à morte.


1963

É editado o célebre LP Amália Rodrigues, mais conhecido como Busto ou Asas fechadas. Trata-se do primeiro álbum de Amália pensado como um álbum, e é igualmente o seu primeiro disco com músicas de Alain Oulman.


1966

Volta aos EUA e actua com um espectáculo de canções do folclore português acompanhadas por uma orquestra em Lincoln Center (Nova Iorque) e no Hollywood Bowl.


1969

É condecoarada pelo novo presidente do conselho, Marcelo Caetano, na Exposição Mundial de Bruxelas.


Amália após o 25 de Abril 1974

Amália, vista por muitos como um dos Fs da ditadura ("Fado, Fátima e Futebol"), já durante a revolução democrática e nacional do 25 de Abril participa no Teatro Vasco Santana com o actor, advogado e comunista Morais e Castro, em sessões de esclarecimento sobre o 25 de Abril sobre a situação dos artistas de espectáculo.

Na chegada da democracia Amália é condecorada com o grau de oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo presidente da República, Mário Soares. A Ordem do Infante D. Henrique é uma Ordem honorífica Portuguesa.

Ao mesmo tempo, Amália Rodrigues atravessa dissabores financeiros que a obrigam a desfazer-se de algum do seu património.




1990

Em França, depois da Ordem das Artes e das Letras, Amália recebe das mãos do presidente francês, a Legião de Honra, que é uma condecoração honorífica francesa.


Ao longo dos anos que passam, morrem o seu compositor Alain Oulman, o seu poeta David Mourão-Ferreira e o seu marido, César Seabra, com quem era casada há 36 anos. Em 1999 morre a sua grande amiga Maluda.


1997

É editado o seu último álbum com gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975 (Segredo). Amália publica um livro de poemas (Versos). É-lhe feita uma homenagem nacional na Exposição Mundial de Lisboa (Expo 98).


1999


Amália desloca-se pela última vez a París, sendo condecorada na Cinemateca Francesa, por os muitos espectáculos que deu naquela cidade e, dever-se a ela o facto da França começar a apreciar o Fado. Era a partir de França que os seus discos começaram a espalhar-se.

Em Outubro do mesmo ano, Amália Rodrigues morre, em sua casa, repentinamente, ao início da manhã, com 79 anos, poucas horas depois de regressar da sua casa de férias no litoral alentejano. Imediatamente, o então primeiro-ministro, António Guterres, decreta Luto Nacional por três dias. No seu funeral centenas de milhares de lisboetas descem à rua para lhe prestar uma última homenagem. Foi sepultada no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. Dois anos depois, em Julho de 2001, o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional, em Lisboa, onde repousam as personalidades consideradas expoentes máximos da nacionalidade.



Amália Rodrigues representou Portugal em todo o mundo. Propagou a cultura e a língua portuguesa e o fado.

Filmes sobre Amália
Informações: http://webspace.webring.com/people/oc/cecskater1/videosP.html


CURIOSIDADES:

Bruno de Almeida realizou quatro filmes sobre Amália. O primeiro foi Amália, Live in New York City (um filme-concerto de 1990 de um espectáculo em Nova Iorque. Amália - uma estranha forma de vida foi um documentário de cinco horas, em formato de série. Outro filme dele foi Amália - Expo'98 (a respeito de um dia dedicado a Amália Rodrigues, por ocasião da Exposição Mundial de 1998, e o último A Arte de Amália (documentário de 90 minutos, pensado para uma audiência internacional, que se estreou em Nova Iorque, em Dezembro de 2000.

Amália, o Filme, a primeira biografia ficcionada da diva do fado, estreia-se a 4 de Dezembro de 2008. Com realização de Carlos Coelho da Silva, tem argumento de Pedro Marta Santos e de João Tordo. É produzido pela Valentim de Carvalho Filmes e conta com a participação financeira da RTP. Amália é encarnada pela actriz Sandra Barata Belo.

Actores: Sandra Barata Belo, Carla Chambel, Leonor Seixas, António Pedro Cerdeira, Ana Padrão, Ricardo Carriço, João Didelet, Ricardo Pereira, Susana Mendes, Maria João Abreu, Lourdes Norberto
Cor
120 minutos

Fado, História de uma Cantadeira com Amália Rodrigues

Fado, História de uma Cantadeira realizado em 1948 por Perdigão Queiroga, é um dos melhores melodramas do cinema português, onde nos papéis principais aparecem: Amália Rodrigues e o actor madeirense Virgílio Teixeira.
No fundo, esta obra de Queiroga sobre a vertiginosa trajectória de uma fadista de Alfama dividida entre o sucesso e as suas origens populares, é acima de tudo uma assumida homenagem a Amália Rodrigues, razão primeira e fundamental do fascínio e do êxito deste filme, que os anos nunca fizeram esquecer.



A SINOPSE

Em Alfama, a cantadeira Ana Maria estreia-se em público num retiro, seguindo-se o teatro e uma carreira internacional pelas mãos do empresário Sousa Morais. A atracção por uma vida de luxo e celebridade acaba por complicar tudo. Mas a fadista não esquece Júlio, o seu primeiro amor, apesar do drama provocado pela morte da pequena Luisinha, após uma discussão entre os dois. E um dia, quando Júlio, desiludido, quer partir para África, Ana Maria regressa e a felicidade volta.


Cancões usadas no filme:





Fado de Cada Um
És Tudo Para Mim
Fado, Não Sei Quem És
Fado da Saudade
No Me Quieras Tanto, de Quintero, Léon e Quiroga
Eu Canto o Fado Para Mim
Avé Maria Fadista
Alamares
Só à Noitinha
Duas Luzes
Desespero

no youtube.com:
o filme
spot
canção



Actores e Técnicos

Intérpretes:
AMÁLIA RODRIGUES
VIRGÍLIO TEIXEIRA
ANTÓNIO SILVA
VASCO SANTANA
TONY D'ALGY
RAÚL DE CARVALHO
EUGÉNIO SALVADOR
MARIA EMÍLIA
ALDA AGUIAR
ARMANDO FERREIRA
NENITA QUEIROGA

Realização: Perdigão Queiroga
Argumento: Armando Vieira Pinto
Fados e Canções: Amadeu do Vale; Linhares Barbosa , Gabriel de Oliveira, João Mata
Produção: Perdigão Queiroga Lisboa Filme



fontes:
http://www.cineteka.com/index.php?op=Movie&id=001312
http://webspace.webring.com/people/oc/cecskater1/Moviesfado1a_P.html
http://institutoportuguesdecultura.blogspot.com/2009/10/hoje-fado-historia-de-uma-cantadeira-as.html
http://cinema.sapo.pt/filme/fado-historia-duma-cantadeira/detalhes

Aldeia da Roupa Branca de Chianca de Garcia

Aldeia da Roupa Branca é uma longa-metragem portuguesa de 1938, que estreou-se em 1939, sendo uma comédia de cunho popular.



A SINOPSE

A vida, os costumes pitorescos, quezílias e paixões dos populares que se encarregam da lavagem de roupa de lisboetas - indústria artesanal mas competitiva... A concorrência entre transportadores: o tio Jacinto e a azougada afilhada, Gracinda, com a viúva Quitéria e o seu filho Luís.

O filme tem por tema um assunto tipicamente português: um panorama pitoresco e cheio de carácter, com um conteúdo quer amável, quer ligeiramente irónico, com muita vivacidade, e com um tom agradável e simpático constantes. Retrata assim a típica regiăo dos arredores de Lisboa e dos seus habitantes - os saloios, cuja actividade principal consistia ou no cultivo da hortaliça ou no lavar da roupa dos lisboetas. Para o filme construiu-se especialmente num terreno ao lado do estúdio uma típica aldeia saloia. Todos os seus pormenores revelam um preciso sentido de observaçăo por parte de Chianca de Garcia, tornando-se este num dos seus melhores e mais destacados trabalhos do cinema português



"Mesmo que não se queira ir tão longe, há indiscutíveis afinidades com outro filme soviético: Vessiolye Rebyate (1934) do antigo assistente de Eisenstein, Alexandrov, que em Portugal correu sob o título "Os Alegres Foliões". O ritmo da "Aldeia", o uso da montagem no filme (com a corrida das galeras) e sobretudo o aproveitamento das canções (talvez as mais célebres do cinema nacional) descendem do filme de Alexandrov e a "Aldeia" - até no seu ruralismo primário - é a versão portuguesa de um conflito à portuguesa, adaptação possível da luta de classes em lutas de grupos. (...) Mas sobretudo "A Aldeia" é Beatriz Costa, na última das suas criações cinematográficas. Julgo, pessoalmente, que o mais belo grande plano de mulher do cinema português é aquele em que ela canta os três corpetes e um avental/sete fronhas e um lençol/três camisas dum enxoval/que a patroa deu ao rol".

João Bénard da Costa, in Histórias do Cinema, ed. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1991.



Actores

BEATRIZ COSTA – Gracinda
JOSÉ AMARO – Chico
MANUEL SANTOS CARVALHO - Tio Jacinto
ÓSCAR DE LEMOS – Luís
ELVIRA VELEZ - Viúva Quitéria
ARMANDO MACHADO - Zé da Iria
OCTÁVIO DE MATOS - Simão, o Chefe da Banda

Direção - Chianca de Garcia

Música - Raul Portela, Jaime Silva, Raul Ferrão

Aldeia da Roupa Branca no youtube.com:

canção


fontes
http://www.amordeperdicao.pt/filmes.asp?filmeid=323
http://www.citi.pt/cultura/teatro/artistas/beatriz_costa/aldeia_r_branca.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Aldeia_da_Roupa_Branca

Os livros recomendados

1. Coelho, Eduardo Prado, Vinte anos de cinema português (1962-1982), Série Biblioteca Breve, vol. 78, Lisboa, Instituto de Cultura Portuguesa, 1983. *
2. Costa, Alves, Breve história do cinema português (1896-1962), Série Biblioteca Breve, vol. 11, Lisboa, Instituto de Cultura Portuguesa, 1978. *
3. Costa, João Bérnard da, Histórias do cinema: sínteses da cultura portuguesa, Comissariado para a Europália 91-Portugal, Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
4. Pina, Luís de, A aventura do cinema português, Lisboa, Vega, 1977.
5. Pina, Luís de, Panorama do cinema português, Série Breviários de Cultura, Lisboa, Terra Livre, 1978.
6. Ribeiro, Félix M., Filmes, figuras e factos da história do cinema português (1896-1949), Lisboa, Cinemateca Portuguesa, 1983.
7. Seixo, Maria Alzira (coord.), Análise semiológica do texto fílmico, Lisboa, Arcádia, 1979.



* também disponível na Biblioteca Digital Camões:

poniedziałek, 2 listopada 2009

O Leão da Estrela de Arthur Duarte

O Leão da Estrela, um filme realizado em 1947, "é uma comédia de enganos e de mentiras, típica dos filmes dos anos quarenta. A mensagem final é que as mentiras ganham sempre, no filme como na vida"(Rocco Costantino, http://viadeiportoghesi.blogspot.com/2007/12/comentrios-o-leo-da-estrela.html).



A SINOPSE

Anastácio, homem modesto, pai de Jujú e Branca, é um ferrenho adepto do Sporting e vai ao Porto para ver o desafio entre o seu clube e o clube da Invicta. Leva consigo a mulher e as duas filhas. Anastácio aproveita a oportunidade para poder ficar em casa da riquíssima família Barata. Durante a estadia, Anastácio faz crer à família Barata que é da mesma condição social, possuindo bastantes bens e dinheiro. A situação complica-se quando Eduardo Barata, o filho do casal, se apaixona por Jujú, e os dois decidem casar-se e Barata anuncia ao Anastácio uma visita a Lisboa. O pai da noiva tem que manter as aparências a todo o custo.



"O Leão da Estrela (...) é uma espécie de super-Arthur Duarte em tudo: o bairro, o Homem das Arábias-António Silva, leão ferrenho, o novo-riquismo do comerciante portuense Erico Braga - portista convicto -, o toque desportivo do Porto-Sporting, mas insinuando-se sob as imagens, perfeitamente claro, o tema da rivalidade Lisboa-Porto, que Arthur Duarte, um tanto simbolicamente, resolve com um casamento entre a solidez portuense (o engenheiro Curado Ribeiro) e a garridice lisboeta (a bonita Maria Eugénia).
As proezas de António Silva são aqui extraodinárias (...) mas o conjunto, a trama secundária, não atinge plano de relevo, salvo a frescura de interpretação de Laura Alves e Artur Agostinho, a criada e o motorista apaixonados. (...)"

Luís de Pina, in História do Cinema Português, ed. Europa-América, col. Saber, 1991.
http://www.amordeperdicao.pt/basedados_filmes.asp?FilmeID=209






Actores e Técnicos

ANTÓNIO SILVA - Anastácio
MILÚ - Jujú
MARIA EUGÉNIA – Branca
ERICO BRAGA – Barata
LAURA ALVES – Rosa
FERNANDO CURADO RIBEIRO – Eduardo
ARTUR AGOSTINHO - Miguel, o Motorista
MARIA OLGUIM – Carlota
CREMILDA DE OLIVEIRA - Madame Barata
TONY D’ALGY – Comandante
ÓSCAR ACÚRSIO - Filipinho


Realização: Arthur Duarte

Argumento: João Bastos, Felix Bermudes e Ernesto Rodrigues


O Leão da Estrela no www.youtube.com

gol do Anastácio
o filme enteiro


fontes:
http://cinema.sapo.pt/filme/o-leao-da-estrela/detalhes
http://www.amordeperdicao.pt/basedados_filmes.asp?FilmeID=209
http://viadeiportoghesi.blogspot.com/2007/12/comentrios-o-leo-da-estrela.html
http://filmesportugueses.com/o-leao-da-estrela/