poniedziałek, 18 stycznia 2010

Belarmino



Belarmino é um documentário português de longa-metragem realizado por Fernando Lopes, sobre um pugilista de nome Belarmino Fragoso. Estreou no cinema Aviz, em Lisboa, a 19 de Novembro de 1964.
É um dos primeiros filmes da geração do Novo Cinema português, inspirado pela Nouvelle Vague francesa mas sempre fiel ao neo-realismo, cujo pioneiro no cinema português foi Manuel Guimarães, na década anterior.





Sinopse:

O retrato de um antigo lutador de boxe, Belarmino Fragoso, através das suas deambulações por uma Lisboa que já não existe. A solidão, o medo e a derrota cruzam-se num filme que baralha o documentário, a ficção e a entrevista num passeio por antigas salas de cinema e clubes nocturnos. O antigo campeão de box, de humildes origens, que teve momentos de glória mas que o capital explorou, nutre-se agora de memórias, sofre de nostalgia. Vive como um marginal, deambulando pela cidade de Lisboa. Para ganhar a vida é engraxador e pinta fotografias.
Primeira longa-metragem de Fernando Lopes, com o apuro jazzístico de Manuel Jorge Veloso e a brilhante fotografia de Augusto Cabrita, este é um dos filmes-chave do Cinema Novo português.



Ficha Técnica:

Realização: Fernando Lopes
Argumento: Fernando Lopes
Produtor: António da Cunha Telles
Fotografia: Augusto Cabrita
Música: Manuel Jorge Veloso (um tema de Justiniano Canelhas)

Elenco:

Belarmino Fragoso (O Próprio)
Albano Martins (Manager)
Tony Alonso (Pugilista)
Jean-Pierre Gebler (Saxofonista)
Bernardo Moreira (Contrabaixista)


a opinião sobre “Belarmino”



Belarmino no youtube.com


fonte:
http://filmesportugueses.com/belarmino/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Belarmino

16 komentarzy:

  1. A obra de Fernando Lopes difere dos filmes dos anos 30 ou 40 quanto a temática, montagem, personagens e música. Este filme do Cinema Novo não tem nada a ver com a comédia à portuguesa, figuras populares, ambientes familiares, um humor omnipresente, etc. A fita conta a história de Belarmino Fragoso, um esquecido boxeur português. Pode-se dizer que é um documentário sobre a vida do pugilista, um filme confessional, directo. O filme que aproveita o passado e as memórias.

    Fernando Lopes escolhe uma personagem e rodeia-a de cinema por todos os lados. Quer expor a Belarmino, por isso tanta coplexidade de meios que utiliza: entrevista, contraponto das falas, relação imagem-som muito elaborada e não linear, relação luz-sombra, etc.

    O jornalista Baptista-Bastos apresenta-nos o perfil de Belarmino através da entrevista que faz com um antigo lutador de boxe. Nunca vemos o rosto do entrevistador, só ouvimos a sua voz. No entanto, a figura do protagonista está quase sempre presente.

    Surpreendeu-me o começo do filme. Pensava que ia narrar a vida dum desportista extraordinário, um herói verdadeiro. Entretanto, ouvimos a voz de Baptista que, em off, explica que Belarmino poderia ter sido um nome grande no desporto português, mas não era, nem é (está em decadência da quañ não tem plena consciência). Baptista-Bastos situa-se no lugar de quem sabe e faz muitas perguntas difíceis a Belarmino, que não sempre sabe dar resposta a elas. Às vezes, compromete-se, mente e diz disparates (por exemplo admite que não tem fome, só às vezes tem vontade de comer). Igualmente, desfaz-se de responsabilidades: quando é perguntado sobre o seu desastre no ringue do Albert Hall, explica que isso foi resultado de corrupção. Mostra a si mesmo como vítima, uma pessoa explorada. Na minha opinião, essa entrevista tem muito a ver com um joge de boxe: aqui lutam o entrevistador com o entrevistado.

    Belarmino é um homem humilde, esquivo, mediocre e sozinho. Não tem sonhos, nem ilusões. Mas, o interessante é que, apesar de todo, sentia um pouco de simpatia por ele e as asneiras que revelava não me incomodavam, eram ingénuas. Do mesmo modo, pode-se dizer que o filme não trata da trajectória pugilística de Belarmino, senão de um sem-número de lutas quotidianas dele. Belarmino é sempre, até no jogo cruel deste filme, o resignadamente enganado.

    Há harmonia entre cenas que apresentam Belarmino (entrevistado) e que mostram a cidade tão como a vê o protagonista. Primeiro, o cineasta propõe outra concepção de cidade que é diferente da que conhecemos das comédias à portuguesa. Lisboa é seca, anónima e cinzenta e a gente que passeia pelas ruas parece ser igual. Esta cidade ainda sublinha a derrota e cansaço de Belarmino. As cenas mostram a Praça do Rossio, ruas, clubes nocturnos, beres e cinemas.

    E parece-me, que neste filme pela primeira vez, ouvimos o jazz como música de fundo que ``acompanha´´ a Belarmino na vagueação pela cidade.

    Kasia Dembowska

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  2. Confesso que tenho um grande problema com esse filme porque não gostei nada dele, achei-o chato e monôtono; não tive pena do protagonista que falhou na vida, já que me pareceu que o culpado pela sua desgraça não foi ningúem mais senão o próprio Belarmino.

    No entanto, não tenho vergonha de admitir que é bem provável que não tenha entendido a profundidade do filme. Pode ser também que eu não possa apreciar o cinêma de boa qualidade. Por isso, fico humilde e tento encontar algumas vantagens da obra de Fernando Lopes.
    Primeiro, é um documentário, porém o documentário muito específico e curioso.
    Sem dúvida, possui um forte carácter realista. Interessante é tanto o tema, como a forma de apresentar escolhidos pelo realizador: documentário sobre um potencial campeão de pugilismo que apenas poderia ter existido mas na verdade nunca existiu, posto a frente dum entrevistador que parece atacá-lo como se fosse um adversário no ringue e desnudar as mentiras e truques baratos de Belarmino. É o que gostei.

    Outra coisa interessante, que nunca me viria à cabeça se não a tivesse lido, é que Belarmino, o o tipo que achei extremamente antipático, por algumas pessoas como por exemplo Flávio Sousa, é considerado um `case study´, "um representante da mentalidade dos portugueses, (...)uma figura tão típica como o galo de Barcelos, o Zé Povinho ou o caldo verde". Além disso, Sousa trata a mediocridade, a ignorância, a gabarolice, a indisciplina e a esquiva constante à realidade que caracterizam o protagonista, como as caraterísticas muito portuguesas. Parece que os portugueses identificam-se muito com o pobre-diabo do Belarmino. Eu absolutamente não me identifiquei (se calhar porque não sou uma portuguesa) nem senti uma empatia ou pelo menos uma pena (se calhar porque sou insensível?:( ).

    Ola Józiak

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  3. Na verdade concordo completamente com a Ola. Eu também não gostei nada do filme e da personagem de Belarmino. Toda a história, na minha opinião, é apresentada em maneira muito monotona àté ter vontade de ver o filme com a rapidez x2... Não sei para que servem as cenas como por exempla esta quando Belarmino caminha pelas ruas de Lisboa... Durante 5 minutos vemos a mesma coisa - ele caminhando. Tudo isso faz o filme extremamente aborrecido!

    Muito estranho para mim é tamb+em o facto que uma das lutas que é apresentada no filme não tive lugar na realidade, que foi preparada especialmente para este filme. Quando um filme se chama documentário, acho que deve apresentar só o que já passou na realidade. Percebo que este truque foi feito para tornar o filme mais interessante. Porém, este facto para mim é nada mais do que outra prova que o filme é chato.

    Por fim, acho que é melhor não ver do que ver este filme porque depois de ver é possível perder a vontade de ver qualquer outro filme português!

    Karolina Kowalska

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  4. Segundo a opiniao do Flavio Sousa o Belarmino Fragoso e um case study, alguem que representa a mentalidade e algumas caracteristicas dos portugueses, entre outros a mediocridade, a ignorancia e a gabarolice (um retrato bastante pesimista)e e tao tipico como o galo de Barcelos ou o caldo verde. Se calhar por isso os portugueses podem identificar-se com o Belarmino e simpatisam com ele mas eu nao sou portuguesa e nao gostei nada do protagonista. Para mim parece estupido, repugnante (talvez um pouco por causa da sua aparencia)e irritante. Infelizmente nao sinto por ele nenhuma simpatia ou empatia.

    Na minha opiniao o filme e simplismente chato e as cenas, por exemplo quando o Belarmino corre, e corre, e corre no estadio, sao demasiadamente longas. Mas se calhar, como Ola ja disse, eu tambem nao percebi bem o lado profundo do filme. Porem,acho que a ideia de contar uma historia sobre um campeao que podia ter existido e interessante tal como a forma de entrevista-ataque, mas tudo isso e mostrado de maneira monotona e melancolica (a cidade cinzenta sem caracter). Nao e o problema do filme ser um documentario porque vi alguns muito interessantes.

    Tambem a musica e um pouco estranha, gostei do jazz mas numa mistura com a musica de orgao e uma melodia triste- nao muito.

    Geralmente depois de "Cancao de Lisboa" ou "Fado, historia de uma Cantadeira" esse filme para mim foi uma desilusao...

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  5. Infelizmente tenho de concordar com as minhas amigas. Acho o «Belarmino» muito aborrecido e o mais chato de todos os filmes que vimos nas aulas. A imagem de um pobre boxeur que após da sua vida como desportista (não cheia de sucessos) considera a sua situação como injusta por causa de outras pessoas, e não vê a sua própria culpa, é para mim pouco interessante. Não sinto empatia, nem simpatia para ele. Considero-o um tipo de homem de que eu não gosto, que deixa a sua carreira a passar e não sabe apriveitar a vida.
    O mais interessante deste filme foi a entrevista misturada com monólogos de Belarmino e outras formas de mostrar a personagem principal (como a imagem), mas... isso foi interessante talvez durante os primeiros 15 minutos.
    O mundo cinzento que mostra este filme influência todos: eu, na verdade, quase dormia... e depois não tinha vontade de viver, mas estava triste, pessimista. Filmes deste tipo deviam ser banidos para reduzir o número de depressões e a falta de actividade qualquer na sociedade.

    Agata Bojanowska

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  6. Com este documentário entramos ao novo capitulo da cinematografia portuguesa, isto é o Cinema Novo, o corrente inspirado na Nova Vaga francesa e no neo-realismo italiano. O outro tipo de cinema atraiu os cineastas jovens, que nas suas produções (feitas de baixo orçamento) tentavam apresentar uma visão da realidade mais sincera do que esta oferecida pela cinematografia do regime- cheia da propaganda. Tendo “Belarmino” como exemplo, acho que este movimento revelou-se como um dos mais inovadores em toda a história do cinema português. Finalmente rompemos com a idéia do filme, em que todos se abraçam, cantam e dançam! Fernando Lopes preocupa-se com condição do Homem na sociedade moderna, a sua busca da identidade num país profundo. “Belarmino” ilustra o caso dum homem simples, que perdeu a sua vida por causa das suas limitações. Como explica Luiz Zakir, gerente do CineSesc: “ Belarmino lutou pela vida e a aceitou simplesmente como uma sina, um destino. Agruras e sofrimentos, derrotas e vitórias foram constantes e efêmeras, inevitáveis. Como diria Fernando Pessoa: "...como as pedras que ao lado dos canteiros o fado nos impôe e ali ficamos, cumpramos o que somos, nada mais é dado(...) .”
    O filme de Lopes foi exibido nos vários festivais, como Festival de Pesaro e Salso-Poretta na Italia, apanhando as recensões favoráveis em toda a Europa. O filme ganhou o Prémio da Casa da Imprensa em Portugal. Pessoalmente, gostei imenso o trabalho do Augusto Cabrita, considerado um dos melhores fotógrafos e operadores cinematográficos portugueses desta época.... e a musica, que foi uma maravilha!!!

    Marysia Tomczyk

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  7. Não compreendo e não concordo com as opiniões das minhas colegas. O Belarmino pode parecer aborrecido, mas é a questão da nove estética que introduz. Este filme tem vários aspectos imprescindíveis de apontar, o uso do jazz, a ironia mostrada através da montagem, construção afivelada. Este filme também perfeitamente mostra a Lisboa daquele tempo e a linguagem das pessoas simples, como Belarmino. Não gosto do boxe e este filme não mudou isso, mas mostrou me uma estilística diferente o que abrange os horizontes e em fim enriquece a sabedoria.
    Anna Wilk

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  8. Acho que o filme "Belarmino" e muito original, devido ao uso de uma técnica de colagem de imagens filmadas. Na minha opiniao Fernando Lopes foi profundamente influenciado e inspirado pelo cinema frances - "Belarmino" é muito parecido com o filme "Tirez sur le pianiste" de François Truffaut onde Charles Aznavour interpreta o papel do pianista desiludido pela vida. Se bem que o filme frances seja mais dinamico e coerente, Belarmino, ironico e reflexivo, representa a mesma estética. Um dos pontos mais fortes é a presença da música que acompanha bem as imagens.
    Agnieszka Kowal

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  9. Não vou descrever sobre que trata o filme nem como são as cenas – isto já sabemos todos, porque o vimos.

    “Belarmino” parece meio documentário – meia ficção bem directada pelo autor do filme. A ficção aparece por exemplo no momento da luta do Belarmino gravada só para esta producção, ou nos momentos em clube com músia jazz. Acho que o motivo de misturar os géneros dos filmes e deixar de ser formalmente um documentário não foi boa, e eu não acho esta producção um documentário. Além disso, como já vi muitos documentários (bons e maus) e gosto muito desse género, considero o “Belarmino” como não realizado muito bem. Simplesmente o filme não é nada especial.

    A história dum pobre homem que não sabia como comportar-se nos momentos decisívos da vida, dum coitado e, não duvidemos, um tonto, não é nem muito interessante, nem original. A sua história até dissuadiu-me de ver o filme. Não me importa se o protagonista é um exeplo dum grupo dos heróis perdidos ou de qualquer outra coisa, ou não. O filme não despertou o meu interesse disso, nem da toda história. Talvez seja pena. Claro, a tematica é causada pelas novas tendéncias estéticas da onda nova, nas quais foi importante a preocupação em dar a ver homens e realidades de um país de forma profunda. A vanguarda neste caso totalmente não me atrai. Mas bem, os lados positívos do filme são: a música (que, infelizmente não se compõe bem com a tematica), a as fotografias de Augusto Cabrita.

    De 1 a 6 dou-lhe 2.

    Agata D.

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  10. Gostei da ideia de mixturar formas - um documentário com um filme de ficção. Acho-o muito interessante e inovador: o filme é feito na estética de um documentário, mas na verdade não o é. É uma ideia bastante original e, se fosse bem realizada, o filme podia ser genial. Na verdade, concordo com as meninas que foi simplesmente chato. Assim não se tem vontade nenhuma de analisá-lo e ainda menos de vê-lo mais do que uma vez o que é preciso para entender uma obra com significado profundo.
    A maneira de apresentar o Belarmino pela conversa na estética duma luta fica bem com o conteúdo (o boxe é assin, a defesa de um lado e o ataque de outro), mas por isso ficou muito agressiva a apresentação. Não gostei disso. Bem, como disse a Ola, uma das causas da derrota na vida do Belarmino foi a sua estupidez e ingenuidade. Mas afinal não é culpa do Belarmino que nasceu tolo e simples. Por isso nem senti simpatia ao Belarmino, nem ao jornalista que se mostra como um melhor e trata o protagonista quase como um animal. Os assassinos, ladrões e prostitutas do Cinema Novo brasileiro provocam mais simpatia e respeito do que o coitado do Belarmino.
    O elemento de o protagonista ser um representante de todos os portugueses acho mal apresentado, acho que não se vê isso bem no filme, focamo-nos na história do Belarmino e não reparamos que deve nos mostrar um contexto mais vasto.

    Ania Lenkiewicz

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  11. "Belarmino" para mim e um dos mais fracos filmes que eu vi na minha vida. E chato, e nao foi possivel para mim concentrar-se neste filme. Nao gostei da tematica deste filme, nao gostei do protagonista, nao gostei da luta apresentada, em geral nao gostei de nada em "Belarmino". A personagem principal como a Ania disse e tratado quase como um animal. Algo obsceno pode se ver na maneira como o Belarmino esta apresentado. O filme e como uma grande piada do pobre, simples e bobo ex-desportista. Fico tao irritada quando me lembro deste filme que nem posso dizer ou ate inventar nada que eu aprecio neste filme. O ultimo que eu queria dizer e que este filme e um destastre nao por causa do tema (e possivel fazer um filme sobre o boxe que e interessante tambem para os que nao gostam de desporte como por exemplo "Ali" de Michael Mann), mas por causa da realizacao.
    De 1 a 10 dou ao "Belarimino" 0.

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  12. ‘Belarmino’ é um dos primeiros filmes da geração do Novo Cinema português. É um documentário português de longa-metragem realizado por Fernando Lopes, sobre um pugilista de nome Belarmino Fragoso. Parece estranho que o filme seja anunciado como um documentário e ainda mais estranho que o realizador tenha escolhido um protagonista aparentemente tão desinteressante e até desprezível. O começo do filme Belarmino foi surpreendente para mim. No início do filme ouvimos que: “Se Belarmino tivesse vivido noutro país, talvez fosse um grande campeão.” Ouvimos que o protagonista poderia ser um pugilista excepcional, mas que na realidade não o é. O filme é uma história da pessoa que falhou na sua vida mas não gostei da maneira no qual a história foi apresentada. Por isso, na minha opinião o filme foi muito chato. A única coisa que gostei foi imagem da Lisboa. O filme mostrou o lado o lado social de uma cidade. Uma cidade muito diferente da Lisboa das "comédias portuguesas".

    Marta Seremak

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  13. O filme "Belarmino" e diferente dos filmes dos anos 30 e 40. Não tem nada a ver com a comédia à portuguesa que faz-nos rir-se depois de cada 10 minutos. A história apresentada no filme trata de Belarmino Fragoso, um esquecido desportista português. O tema e interessante mas infelizmente o filme nao e bem realizado por isso eu nao o recebi muito bem.. As cenas demasiadamente longas fazem o filme muito monotono e chato. De certeza o Cinema Novo introduziu as coisas novas (por exemplo musica nova- jazz em vez do fado ou musica tradicional) e renovou o cinema portugues, mas ninguem vai me convencer de ver "Belarmino" uma vez mais... Para mim foi a chatice e a maneira de apresentar o Belarmino irritou me muito, não me fez sentir a pena do protagonista que falhou na vida mas quase fiquei culpando-lhe pela sua desgraça e estupidez. Fiquei verdadeiramente surpreendida lendo que Belarmino é considerado "um representante da mentalidade dos portugueses, (...)uma figura tão típica como o galo de Barcelos, o Zé Povinho". Nao consigo entender como os portugueses podem identificar-se com as caracteristicas tao negativas como a mediocridade, a ignorância e a gabarolice.. Sera verdade?

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